terça-feira, 14 de setembro de 2010

Childhood refound








Londres, para mim, tem sido o reencontro da infância. Itens de contos de fada e desenhos animados, como castelos, corvos, esquilos, princesas, armaduras, passaram a fazer parte do meu cotidiano. Sinto-me como se meus brinquedos tivessem crescido, quando passo pela Torre de Londres ou ao parar na Estação Baker Street, onde (mesmo que ficcionalmente) morou Sherlock Holmes. No Imperial War Museum, encontrei um avião da Segunda Guerra igualzinho ao meu super-caça bombardeiro dos Comandos em Ação.

Mesmo sem nunca ter sido grande fã do Tico e do Teco, me pego embasbacado diante do carisma dos esquilos, que chegam a subir pelas nossas roupas em busca de um pedaço de sanduíche. Perdendo-me pelas vielas, posso cair do sonho no pesadelo, ao dar por mim andando pelas mesmas ruas que o misterioso e temido Jack Estripador costumava agir.

Tamanha interação entre fantasia e realidade dá um ar onírico a essa viagem, me faz mergulhar na mesma atmosfera que torna mais intensos os prazeres dos sonhos e também os horrores dos pesadelos, o que felizmente varre para longe qualquer meio-termo que insista em povoar a minha vida.

3 comentários:

  1. Xará, aproveita bastante por aí! Tás fazendo falta em Recife, torço pra gente se ver de novo em breve. Abração.

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  2. Valeu, meu velho! Pode deixar que é impossível não aproveitar essa cidade. Agora, falta pouco mais de cinco meses e já tô por aí... abração

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  3. Cara, eu endosso as palavras de Artur, o Maia. Meu velho, que bom que você está curtindo sua viagem. Aproveita muito e traz de volta na bagagem muitas fotos, boas lembranças e histórias para contar. Paz de Jah. Abração.

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