quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A bagagem certa

Comprei hoje um travesseiro em forma de ferradura e uma venda para os olhos, para estrear já na sexta feita, quando voo para Roma, primeiro destino de uma viagem de cinco dias por cinco países europeus. Eu mesmo já chamei de fresco quem usa esse tipo de apetrecho, mas acabei chegando à conclusão de que vale a pena tentar amenizar o desconforto quando vai se enfrentar longas viagens de ônibus, as mais desconfortáveis de todas, principalmente quando ultrapassam 12 horas. Na falta de um ombro, o travesseiro quebra o galho na hora de dormir no busão. A venda será mais útil nos hostels, já que em quartos com mais de 10 pessoas sempre tem gente saindo e entrando no meio da madrugada.

Os dois itens, compactos, diga-se de passagem, vão contra a minha crença de dimunuir cada vez mais a bagagem. Na minha primeira longa viagem, fiz por merecer o nome dado a esse tipo de jornada, mochilão. Carregava comigo uma daquelas enormes mochilas de 60 litros, com dezenas de roupas e sabe-se lá mais o que. Dessa vez, vou levar apenas uma mochilinha pequena, dessas do dia-a-dia. Comigo, só a roupa suficiente para uma semana; quando estiver tudo sujo, acho uma lavanderia.

Fundamental é levar as roupas certas. Como vou enfrentar o inverno europeu, comprei calças e camisetas térmicas. O par de calças lembra aqueles mijões que botam nos bebês, feio que dói, mas custou o equivalente a 8 reais e parece ser eficaz. Só espero que meus tênis deem conta do recado na hora de enfrentar a neve. Caso contrário, terei de comprar botas.

Fora isso, levo sempre comigo um ou dois livros, caderno de anotações e câmera fotográfica. Espero ter muito que registrar, saindo de Roma para Florença e seguindo de lá para Veneza, Viena, Budapeste, Bratislava e Praga.

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