O louco é o inocente que passa distraidamente pelos mais diversos perigos e sempre sai ileso, protegido que é das divindades (principalmente de Dionísio, o deus do vinho, da arte, da luxúria). Idealista, canta seus amores pelas ruas sem dar a mínima para o que pensam os outros. É evocado pelos fiéis amantes apaixonados em fuga e, ao mesmo tempo, pelos libertinos do sexo livre. O bobo de Shakeaspeare é o único que só diz a verdade, em uma corte em que um olhar atravessado pode levar à morte. Força da natureza que é, o louco ou o bobo, como quer que o chamem, não tem medo de nada por não saber o que é o perigo. Está à beira do abismo, prestes a dar o grande salto para outra dimensão.
ih, rapaz, acho que sou um pouco louco ou muito bobo! massa teu blog, artur!
ResponderExcluirvaleu, bruno! apareça sempre por aqui...
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